segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Segue a conta de cidades: Jahu ocupa o número 11

No dia 24 cheguei a Jahu ou Jaú, a grafia varia ao gosto do freguês, vê-se desta ou daquela maneira sem nenhum conflito. Cidade que já conhecia desde a época de Boa Esperança do Sul, se não me engano foi na mesma viagem que a visitei. Mas já me acompanhava desde criança e adolescente, quando morei em Bauru ou em Marília e o saudoso trem da antiga CPEF - Cia. Paulista de Estradas de Ferro que me levava da capital, passava por ela. Interessante notar que na maioria das cidades paulistas a antiga estação de trem é transformada para se tornar Centro Cultural ou outra atividade parecida, sempre por iniciativa das prefeituras locais.

Na visita a Prefeitura local não pude ser recebido pelo prefeito pessoalmente, devido a seus compromissos, mas fizeram uma foto oficial... pelas lentes do jornalista Paulo, da área de Comunicação da administração local.


Também o jornal Comércio do Jahu fez uma matéria comigo, quando fui entrevistado pelo Otávio e fotografado pela Carolina... veja no link aí do lado.

Jahu é outra cidade cuja topografia castiga o ciclista (e o pedestre também, né...). Muitas subidas - e descidas na volta, hehe - desestimulam o uso de bicicleta no dia a dia, ao contrário de Formosa, por exemplo, onde a população faz uso massivo da magrela para a locomoção.

Tem um comércio forte, que aglutina as cidades da região. População simpática e hospitaleira, daquele tipo de gente que, ao você solicitar uma informação, eles te acompanham até o local pretendido, se não for muito longe. Foi o que aconteceu quando solicitei dica sobre hotel na proximidade de onde estava, ao chegar: um rapaz acompanhado de uma criança (irmão) e seu cachorro me levou à porta do Hotel Jardim, próximo ao centro da cidade. Com diária um tanto salgada para meu bolso, não dispensei para não ter que pedalar pelas encostas infindáveis em busca de outro mais econômico. (Preciso aperfeiçoar minha logística para hospedagem, pois deixando para procurar somente após a chegada, o cansaço me leva a esses gastos desnecessários. Se alguém interessar em me ajudar daqui pra frente, não se faça de rogado e envie-me informações de pousadas baratas no meu caminho futuro, incluindo endereço e telefone. Eu e Áquila, a bike, agradecemos).
Igreja Matriz, com monumento em homenagem ao Comte. João Ribeiro de Barros,
que realizou o primeiro voo do Brasil à Europa, a bordo do avião Jahu.
No que diz respeito a atenção do jauense para comigo, conheci o Diogo, que tem um comércio na cidade, apesar de morar em São Manuel, 55 km a frente. Professor de Jiu-Jitsu, foi muito prestativo em me oferecer as instalações da Academia da Equipe Miquinho em São Manuel, para eu pernoitar sem custo. Uma dádiva, para quem estava contando as moedas para equilibrar o parco orçamento.

Deixei Jahu um pouco tarde, para meus parâmetros, lá pelas 12:40 h, o que iria me prejudicar tendo em visto o trecho seguinte de estrada, rumo a Barra Bonita.

Um comentário:

  1. Ahhhh que bom que atualizou o blog. Já estava com saudades de ler as novidades e ficar imaginando cada cidade que vc descreve. Me deu vontade de conhecer Matão, Boa Esperança do Sul e aquela da coxinha que vc não foi!! hummm coxinhasssss. BOAS VIAGENS! com carinho Ju

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