domingo, 29 de março de 2015

Mais uma realização: Rota Analândia


(Anotações do meu bloquinho que faz às vezes de diário de bordo:
Pirassununga. Cheguei às 03:15 - Km na saída: 7.236

Não sinto o mesmo entusiasmo de antes. O que mudou? O que falta?
1) Nesta viagem não tenho um destino, um objetivo certo e predeterminado, sequer estou contando cidades...
2) Parece que prefiro agora pedalar sem carregar tanto peso. A possibilidade de fazer trajetos curtos me parece mais atraente.)

Esta foi a quarta viagem que fiz desde que me iniciei nessa aventura de viajar em bicicleta pelo estado de São Paulo. 489 kms foram percorridos, que, somados aos 3.565 das anteriores, perfazem o total de 4.054 kms até o momento.

Não teve o mesmo sabor das outras, ficou bem nítida essa sensação. Nem sequer tracei uma rota firme, concisa e que pretendesse ser realizada à risca. Pelo traçado inicial nem passaria por Avaré, e talvez fosse em direção Oeste, até Mirante do Paranapanema.

Como que de encontro a esse pequeno desânimo inicial, sofri alguns prejuízos materiais, ou seja, a perda de luvas, jaqueta corta-ventos e a câmera Sony. Além do mais sofri um pequeno acidente que me preocupou muito, pois no momento da queda, quando caí uns 20 cms para dentro da faixa de rolamento, nenhum veículo passava. Melhor nem pensar no que poderia ter acontecido. Foi a única queda nesses quatro mil quilômetros.

A motivação para essa rota, iniciando por Analândia, surgiu ao ver uma postagem no Facebook de amigos de Icém e Nova Granada-SP que, durante o Carnaval tinham passado por lá. (Pirassununga foi apenas o ponto de parada do ônibus que me levou de Brasília, nem entrou na cidade, o desembarque foi num posto de serviços na Rodovia Anhanguera, SP-330, km 210).
Essa postagem da Água Doce me atiçou a curiosidade e me propus um desafio...
Posto Graal, km 210 da Via Anhanguera, Pirassununga
Saí do Graal em torno de 7 horas, ávido por estrada. E subidas. Logo de cara. Mas hoje elas já não me assustam, na verdade até fiz esta rota sabendo que iria subir muito, como nunca antes. Logo cheguei a Analândia. No caminho já se podia vislumbrar seu famoso Morro do Cuscuzeiro no horizonte, minha meta principal na cidade. Que oferece muitas cachoeiras e outras elevações dignas de serem visitadas. Inclusive tem uma cachoeira bem no centro da cidade, a qual não visitei, focado no morro.






Ali visitei o posto do AcessaSP, como de praxe, quando fiquei conhecendo o Juarez, um cara muito gente boa. A cidade em si não tem atrativos: pequena, um grande morro, o que dificulta cicllismo por lá, raras foram as bicicletas que vi. Em compensação tem 4x4 de todo tipo, incluindo as antigas Rural Willys...

A estrada para o Cuscuzeiro não é pavimentada e como chovia, fiz minha estreia nesse tipo de solo. Meio corajoso e meio medroso subi os 3 a 4 km até o morro, fiz umas fotos e voltei. Com chuva fica difícil fotografar.


Antiga estação ferroviária, com o nome original da cidade, Annapolis...



Almocei e segui viagem, rumo a Itirapina, onde pernoitei. Nada de novo com relação à outra passagem por lá, em outubro passado, inclusive fiquei na mesma pousada, o Paraíso das Águas, onde meu amigo (virtual ainda) Edson Sorrentino havia passado uns dias antes, confirmado pelo Junior, da pousada. Saí no dia seguinte com destino a Brotas, onde peguei uma encomenda, de uns chaveiros que mandei confeccionar e a entrega não chegaria a tempo em Brasília, por isso mandei para lá, aos cuidados da amiga Dinah Daiana, que muito simpaticamente acolheu e guardou a encomenda. Beijo no coração, Dinah...

Segui direto para Santa Maria da Serra, cuja serra no caminho, com 5 km de curvas fechadas, era outra atração que eu programara. Só que... para descer, antes subi um bocado, até a cidade de Torrinha, onde pretendia pernoitar originalmente. Mas como cheguei lá muito cedo, resolvi descer logo para Santa Maria.

Um detalhe merece ser recontado: quando cheguei à Usina Paraíso de biodiesel, no alto da serra, olhando de lá, para trás, avista-se ao horizonte o ponto por onde havia passado 4 horas antes, vindo de Itirapina. Daquela estrada podia-se avistar a Usina ao longe, no alto, pois ela é enorme, maior que algumas cidades por que já passei, hehe... Na hora imaginava como faria para subir aquela serra, se teria fôlego para tal ou se iria empurrando a bike. Que nada, subi tranquilo, o fantasma das subidas desapareceu ali. Claro que tenho outros morros (mais de 800 m) como na Serra da Bocaina, para domar ainda...

O caminho até Sta Maria é uma delícia, mesmo com as subidas logo depois da serra. O movimento na estrada é considerável, mas parece que os motoristas da região estão acostumados com ciclistas poia a grande maioria se desviava sem nenhum alarde; um ou outro passava rente e buzinando forte, como se isso me tornasse imune a uma barbeirada dele vindo sobre mim...




Santa Maria da Serra, praça principal.
Fiz as fotos de praxe, no caminho junto às placas de divisa de municípios e na entrada da cidade. Parei num bar para me informar onde ficava uma pousada que contatara dois dias antes e me desagradou saber que teria que pedalar mais de 5 km (ida e volta) saindo da rota. Então me informaram sobre uma colônia de pescadores no Rio Piracicaba, alguns kms a frente, para onde me dirigi sem demora, pois já eram umas 16:30 h e logo iria escurecer. A pousada informada estava fechada, mas encontrei outra, o Rancho do Gordo, vazio, somente eu de viajante...


O Gordo, da pousada Rancho do Gordo

Vista a partir da pousada
Na manhã seguinte segui em direção a Botucatu, não sem a surpresa e um tanto de incredulidade da parte do Gordo, pois iria passar por Vitoriana, um distrito por cujo atalho ganharia 10 km, mas que apresentava uma subida caprichada... Passei pelo Rio Tietê, 7 km adiante - na verdade o Piracicaba e o Tietê nesse ponto são a mesma água, pois se trata de braços do lago formado pela represa de Barra Bonita, uns 20 km rios abaixo. (Barra Bonita já visitei 5 vezes, sendo 2 de bicicleta).



No rio Tietê tem um porto de areia, de onde caminhões partem a todo momento, calculei eu porque os encontrava muitas vezes no caminho. E nas subidas eles disputavam velocidade comigo... Até Botucatu foram uma constante, o que me animava ao ver veículos com motor sofrendo tanto quanto eu nas pedaladas lentas...

Vitoriana é bem pequena, deve ter uns 3.000 habitantes. A economia por lá se baseia em agricultura, uma pedreira bem próxima ao povoado e uma indústria avícola, foi o que depreendi na rápida passagem. Era cedo ainda, mas temia de demorar muito ao subir o trecho de 12 km que me aguardavam, logo após a entrada para a pedreira.







Confesso que precisei empurrar a bike por mais da metade do caminho, era brutal, para mim, o aclive, reforçado pela falta de acostamento e movimento intenso de carros e... caminhões de areia. Assim que cheguei ao topo, demarcado por uma placa como o ponto mais alto da Cuesta Botucatu, me enchi de orgulho, afinal não é todo dia, nem em toda viagem que supero um trecho assim. Viva eu! Se você quiser saber mais detalhadamente o que é a Cuesta Botucatu, veja esse site: Circuito Polo Cuesta.



Botucatu é um flagelo para um ciclista de planície como eu: suas ruas descem vertiginosamente para depois subirem morosamente... Na parte alta da cidade ela é bem plana, mas para chegar até lá... Fiz um reparo no cubo dianteiro da bike, que estava para me deixar na mão, com o meu amigo Luciano, da Godoy Bike, minha segunda visita à cidade e a ele. Também não fiquei para dormir em Botucatu, seguindo viagem para São Manuel (um erro tático, como se verá mais à frente). Na saída da cidade aconteceu de a câmera, que eu não encaixara bem no suporte do guidão, cair e se inutilizar porque um carro passou por cima, sem tempo para socorrê-la... coisas da vida, digo, das cicloviagens...

São Manuel/Avaré, um capítulo (flagelo) à parte.

Dos 4.054 km de rodovias que conheço de São Paulo, o trecho de 33 km da SP-255, Rodovia João Mellão, entre São Manuel e a Rodovia Castelo Branco (para Avaré são mais 22 km) oferece (?) o pior acostamento que você possa pensar. Desaconselho veementemente a qualquer ciclista fazer esse trecho. Já havia passado por lá em 2013, não era novidade. Insisti em ir porque, saindo de Botucatu, minha outra opção era ir para Itatinga, que ficava a 40 km enquanto São Manuel distanciava-se apenas 20. Opção normal para quem estava muito cansado pelo trecho percorrido recentemente.

No momento que passei o mato estava alto, cerca de 1 m em alguns trechos, ocultando as pedras soltas, buracos e sabe-se lá se cobras e lagartos... para ajudar, choveu quase todo o tempo. Impossível pedalar pelo asfalto, o movimento do trânsito é muito intenso. Além do mais em alguns trechos o acostamento é bem estreito, deixando o ciclista sem opção, é enfrentar ou enfrentar, uma vez decidido a ir. Nessa hora é que sinto o acerto de minha decisão de rodar com pneus cravudos, para lama mesmo. Apesar de por duas ocasiões eu ter precisado parar e soltar o barro que se juntava no pneu, uma das vezes tive que tirar o paralamas dianteiro, muito baixo, que fez com que a roda simplesmente travasse impedindo a movimentação. (Não tenho fotos desse trecho porque chovia bastante, impraticável usar o celular).




Para aliviar, entrei na cidade de Pratânia, a 10 km de S. Manuel, onde fui conhecer o simpático casal Tiago e Camila. Quando viajei em férias para Santa Catarina, no final do ano de 2014, numa parada para abastecimento na cidade de Taquarituba, o Tiago me ajudou com informações a respeito do melhor caminho para chegar ao Paraná, via cidade de Itararé. Algum tempo depois nos adicionamos no Facebook e eu ficara de fazer-lhes uma visita assim que possível.

E novamente suas informações me ajudaram bastante, pois tem uma estrada de cerca de 11 km, por terra, que sai lá na frente da SP-255. Prontamente decidi-me por ela. Tinha conhecimento, por mapa, dessa estrada, mas imaginava que fosse areião que, com a chuva mais minha bike pesada, seria sacrifício maior que o acostamento malfadado...




Camila e Tiago, finalmente um contato imediato

Pratânia ao fundo, começa o trecho de terra. Muito bom.


No começo, uns 5 km, foi uma maravilha, a estrada toda para mim. Até que... surge essa paisagem digna de choro:

Quando me deparei com este cenário, só não chorei porque homem não chora...
Com as chuvas recentes, a estrada havia afundado e estava em recuperação. Perguntei ao operador do trator sobre a possibilidade de continuar e ele me garantiu que dava pra ir, com cuidado. E quanto cuidado! Pelas imagens explico melhor:





Depois de 5 km, a estrada volta ao seu normal...
Me emocionei ao ver o asfalto novamente...
Como pedaleiro não chora, pedala, continuei por esse caminho, até porque fazer a volta tornaria o prejuízo  maior, arriscaria a não chegar de dia em Avaré. Do ponto onde voltei para o asfalto até a Rodovia Castelo Branco, ainda teria que sobreviver a 11 kms de acostamento matador... diversas vezes lamentei que a estrada de terra não chegasse até a Castelo... Já chegando à ponte sobre o Rio Pardo, final do martírio, sofri uma queda, em baixa velocidade, que não machucou muito - somente os já velhos conhecidos ralados no joelho... mas preocupou, pois se estivesse em velocidade (aí o acostamento ruim revelou seu presumido lado bom) teria caído bem mais avançado no asfalto, o que poderia ser bem pior. Melhor nem pensar...



Quando vi o viaduto da Castelo que passa sobre a SP-255, o alívio foi grande, até o cansaço deu lugar a uma nova vitalidade, mesmo sabendo que os próximos 20 km, até Avaré, seriam uma montanha russa, com subidas consideráveis, a maior delas com extensão de 2,4 km. Que eu subia assobiando de satisfação.

Em torno das 17 h fiz um lanche comparável a almoço, pois que não almoçara, no Posto Titan. Tomei 1 litro de refrigerante acompanhando, para desforrar da sede que sentia pois a água havia acabado a uns 8 km atrás...
Imagem do Google. Estava muito cansado para fazer fotos
Cheguei em Avaré por volta das 18 h, lúcido mas bem cansado. Foram 53 km desde São Manuel, mas o trecho me cansou muito mais que os 84 que pedalei de Itirapina até o Rio Piracicaba (Santa Maria da Serra), com muita subida. A diferença fica por conta do acostamento. Cheguei na sexta-feira, estava um dia adiantado pois planejara chegar no sábado. Sábado que aproveitei para descansar, pedalar socialmente pela cidade, encontrar-me casualmente com a amiga Josana, comprar o par de luvas e a jaqueta corta-ventos. No domingo iria participar do Desafio Radical Avaré, as luvas seram indispensáveis. (Parêntesis: desde o Rio Piracicaba até aqui eu não estava usando luvas, o que me presenteou com as costas da mão bem queimadas, até hoje "soltando pelinha"...)




O Desafio foi um capítulo à parte. Inscrevi-me na modalidade light, de apenas 15 km, para ficar inteiro no prosseguimento da viagem. Os amigos de Avaré e Botucatu que lá estavam insistiam para que eu os acompanhasse no hard (53 km), mas não conseguiram mesmo... eu ainda estava moído em consequência do Desafio Pratânia...

Foi um domingo bem agradável. Fui e voltei pedalando ao local do Desafio, distante 10 km da casa de minha irmã. Saí cedo e peguei uma neblina considerável, o que me afetou um pouco porque não levei o corta-vento. Mas nada que um conhaque não corrigisse (na volta). Quando ao Desafio em si, para mim, que prefiro asfalto, mesmo sendo de apenas 15 km e voltado para as moças, senti certa dificuldade no percurso, nada desanimador, porém.













O bom de eventos como esse é o grande número de novas amizades que a gente coleciona. E este deve ser visto como o objetivo maior de desafios do tipo: congraçamento e interação.

Como disse, voltei pedalando. E como faz diferença pedalar leve ou com toda a tralha de viagem: subi sem problemas os 3 km da Polícia Rodoviária, uma longa subida (ou descida) bem conhecida pelos avareenses, ciclistas ou não.

Ao chegar de volta, o Sombra me rebocava, estava exausto.
INDECISÃO E FALTA DE RUMO

Fiquei mais um dia em Avaré pensando em para onde seguir. Tinha 3 destinos prováveis: 1) seguir para o Oeste até Mirante do Paranapanema, fazendo um trajeto que passasse por novas cidades ainda não visitadas; 2) para Capão Bonito, onde aconteceria um desafio também, inclusive válido pelo Campeonato estadual e 3) ir para Ilha Comprida, relaxar um pouco e compensar as serras vencidas com 50 km de praia contínua...

Descartei logo a primeira opção, principalmente porque o dinheiro estava pouco e eu teria que fazer dívida (cartão de crédito) para realizá-la.

Para Capão ou Ilha, teria um facilitador, uma carona em caminhão que me levaria até perto de Sorocaba ou Tatuí, de onde eu seguiria pedalando para qualquer dos 2 destinos. Acabei dispensando a carona, mais por indecisão que convicção.

Na noite de segunda-feira decidi que iria pedalando mesmo até Ilha, via Tatuí, rodovia Castelo Branco. Uma alternativa seria ir pela rodovia Raposo Tavares, passando por Paranapanema e outras cidades ainda não visitadas. A escolha recaiu sobre a Castelo devido ao conforto da mesma, o que me garantiria maior velocidade e distâncias cumpridas.

Na terça saí não muito cedo, em torno das 10 h e segui para Itatinga, pois seriam somente 41 km, facilmente vencidos. Detalhe: não fui pela Castelo Branco, mas por outra estrada, a Estrada da Ponte Alta, por onde, antes de chegar a Itatinga, poderia me decidir em última hora a seguir via Paranapanema, o que não se concretizou.

Em Itatinga fui rever amigos do AcessaSP, a quem conhecera na viagem anterior, em setembro passado. Fiquei bastante impressionado com a vivacidade e seriedade com que a Fernanda Ribeiro, monitora local, desenvolve seu trabalho, participando ativamente da vida da cidade, oferecendo uma série de serviços à população. Não somente aqueles padronizados pelo AcessaSP, mas alguns de sua iniciativa pessoal. Parabéns, Fernanda, te admiro bastante. Beijo no coração.

Um detalhe: de Itatinga liguei ao casal Hélio e Vanda, de São Miguel Arcanjo, para saber se já estava liberada a estrada que passa pelo Parque Estadual Carlos Botelho, caminho mais rápido para Ilha Comprida. Infelizmente ainda não acabaram as obras de pavimentação dos 33 km de terra pelos quais passei em 2013. E deve demorar, talvez só no final do ano. Paciência. Quando reabrir faço questão de passar por lá novamente. Vale muito a pena.
Entrada para Paranapanema, que descartei no momento em que passei.
Entrada de Itatinga. Segunda vez que visito a cidade.
No dia seguinte, deixando Itatinga


No dia seguinte segui para Tatuí, esperando também parar antes para pernoite, em alguma cidade pelo caminho. O que não se fez necessário, venci os 95 km com uma mão nas costas. Ou pé, hehe... Somente os últimos 15 km, da estrada que liga a Castelo Branco a Tatuí apresentaram dificuldade. E que dificuldade! Uns morrinhos desafiadores, pista estreita, bastante trânsito e um acostamentinho estreiro demais, o suficiente para me preocupar todo o tempo... Tatuí fica no alto de um morro, para se chegar ao centro o ciclista sofre...



Aquele morro no horizonte é o mesmo que eu via lá de Vitoriana, do outro lado.
100 km em linha reta separa as 2 vistas



Em Tatuí, ao acaso, antes de chegar ao hotel, conheci um ciclista de MtB (foge-me seu nome agora) com quem fiquei sabendo que descer para Ilha Comprida via Tapiraí era muuuuuuito desaconselhável. Entre Tapiraí e Juquiá há uma descida de serra de mais de 10 km, estreita, sem acostamento e com muito trânsito. Muito mesmo. Assim, decidi então encerrar a viagem ali mesmo. Além do alto risco da serra, o tempo estava chuvoso, chovia diariamente, clima que encontraria também na Ilha Comprida, o que não é lá muito agradável, todos sabemos.





A Paula, do AcessaSP Centro, em Tatuí
Relaxei em Tatuí. Hospedei-me no mesmo hotel, o Tatuí, simples mas bastante agradável. Andei pela cidade, visitei a Coxinha Real, as quais continuam deliciosas como em 2013... almocei no Tempero Manero, visitei o Conservatório de Música de Tatuí onde comprei uma camiseta e um reloginho temático para a esposa. E por fim passei no AcessaSP e jornal O Progresso de Tatuí, onde fui novamente recebido pelo Cristiano. (Infelizmente o conteúdo é restrito a assinantes...)
O Mário, da banca na Rodoviária de Tatuí, me assessorou na embalagem da bike.
Já embarcado no Cometa, rumo a São Paulo
Voltei de ônibus. Primeiro fui até São Paulo, onde me revoltei com os altos custos de carregadores de bagagem em rodoviárias, táxi e guarda-volumes... Além do mais, o horário que me deram passagem era do tipo pinga-pinga, ou via sacra, com muitas paradas pelo caminho, o que rendeu quase 18 horas de viagem. Nos anos 70, quando fui pela primeira vez de SP a  BSB, via Goiânia, num percurso 200 km maior, gastava-se 17 horas... É o Brasil descendo a ladeira.
Final feliz, na Rodoviária de Brasília.

Novo roteiro em ebulição

Retomei o projeto Tordesilhas em 2 Rodas. Pretendo fazer a primeira etapa, de Brasília a Laguna-SC a partir de setembro deste ano. Só estava esperando atualizar aqui o blog para dar início a organização do roteiro, para sair em busca por recursos financeiros.

Obrigado pela leitura.