segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Volta às estradas paulistas, uma incógnita.

Tudo indica que devo adiar por tempo indeterminado minha volta às estradas. Sem dinheiro é impossível. Na primeira fase do projeto, de setembro a dezembro, passei aperto financeiro devido a ter mal dimensionado os recursos. Mas concluí, aos trancos e barrancos. Interrompi mais devido às chuvas - que só agora se apresentam -, mas foi em boa hora, pois estava me endividando no cartão de crédito, uma péssima opção, vocês sabem.

Tentei alguns patrocínios junto a empresas de maior porte, mas ninguém me deu atenção. Inclusive a Caloi se negou a me ajudar, apesar de, em cada foto que posto estar fazendo propaganda dela. 

Um dos patrocinadores atuais me deixou na mão desde novembro, sequer consigo contato com ele. Então o jeito é parar por um tempo, esperar por ventos melhores. Enquanto espero vou dando tratos à cachola. Penso em fazer camisetas e algum outro produto e vender. E outros meios também de capitalizar.

Para não perder o ritmo vou pedalando aqui na região, apesar dos pesares: as distâncias entre cidades aqui são muito grandes, 100, 200 km, o que exige muita preparação. Formosa-GO - 80 km, Alto Paraíso de Goiás - 230 km, Flores de Goiás - 230 km, Catalão-GO - 310 km e outras. Nestas citadas tenho apoio, amigos residentes, o que me reduzirá despesas, mas é preciso muita disposição para me decidir por essas viagens. Dentro do DF dá pra fazer roteiros de 40 a 60 km sem muito sofrimento, só mesmo muita apreensão com o trânsito nada amigável daqui.

Enquanto isso, São Paulo em 2 Rodas ficará à espera de uma situação financeira mais favorável para sua conclusão. Infelizmente.

Fiquem com esse video sensacional...


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Replicando informação - III

Empresa japonesa inicia vendas de bicicletas com apólice de seguro

Nova opção poderá chegar a 100 milhões de ienes no caso de um acidente de trânsito

- ipcdigital.com e agências


Bike-japonesa
Uma fabricante japonesa começou a vender bicicletas que vêm com um seguro que pode cobrir os ciclistas em até 100 milhões de ienes, ou cerca de 1 milhão de dólares, no caso de um acidente de trânsito, diz a NHK.
No Japão, existem inúmeras decisões judiciais que ordenam os ciclistas a pagar grandes quantias de compensação quando eles são responsáveis por causar acidentes de trânsito.
A Hodaka, maior fabricante no país, começou a vender bicicletas abrangidas pelo seguro de responsabilidade civil acidente a partir do dia 1 de fevereiro.
Cinco tipos de bicicletas estão sendo vendidas com uma apólice de seguro de um ano, pago pelo fabricante. Os ciclistas serão cobertos por até 100 milhões de ienes em compensação, no caso de um acidente.
Eles serão capazes de seguir na sua cobertura do seguro depois de um ano de pagar o prêmio.
Um funcionário da empresa disse que quer promover políticas de seguro que cobrem os ciclistas em caso de acidentes.

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Enquanto aqui no Brasil discutimos sobre bicicleta x automóvel, no primeiro mundo a bicicleta é parte da paisagem urbana, em tal intensidade que até as leis são aplicadas aos ciclistas como a gente grande, algo impensável por aqui.



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Para superar o tédio...

...tenha uma GoPobre de qualidade...

Quem se aventura em cicloturismo certamente sonha em comprar uma câmera GoPro Hero. Claro, estou me dirigindo aos simples mortais, não àqueles mais abastados a quem 2, 3 mil reais no orçamento para essa satisfação não faça diferença.

Sempre usei uma câmera Panasonic Lumix DMC-FS42, companheira de já uns 3 anos. Câmera simples mas com boa qualidade, especialmente em videos. Usava presa ao guidão com um desses suportes que se encontra facilmente no mercado.


Só que não ficava 100% satisfeito com as filmagens, pois a trepidação era transmitida à câmera e o sistema estabilizador de imagem dessas câmeras de baixo custo não superava a mesma, gerando videos bem tremidos. Além de que a rosca que ela tem na parte inferior para ser presa ao suporte estragou, o que a deixou inutilizada para essa finalidade.

Assim, aqui no recesso a que estou preso, dei tratos à imaginação e bolei essa pequena maravilha:

Vejam na sequência de fotos o material necessário para sua execução.
Estojo para câmeras, que se encontra facilmente em camelôs
Elástico de 30 mm de largura
Fita veda porta (acho que esse é o nome)

Para a execução:

1) faça um corte de cada lago e introduza e prenda o elástico na parte anterior da bolsa. Usei cola de sapateiro Cascola para isso.



2) Meça a posição e faça um corte circular para o conjunto ótico da câmera ficar livre.
Os ganchinhos utilizados como fecho são os próprios do estojo original

3) Cole alguns pedaços da fita veda-porta para afirmar a câmera no estojo, a fim de que ela não pulando devido ao movimento
Considerações a respeito.

1. A posição da câmera no peito irá influenciar no campo de visão da mesma. Assim, use a sua sensibilidade para ajustes. Com 3 testes que fiz cheguei às condições ideais.

2. Do jeito que fiz não dá para acompanhar a filmagem, claro, pois a traseira da câmera está junto ao corpo.

3. Por essa foto aqui dá pra ver a dificuldade para se acionar os botões de iniciar e interromper a filmagem, que ficam na parte superior da câmera. Preferi não cortar o ziper nesse ponto para não perder sua funcionalidade, qual seja a de fechar por completo o estojo.

Assim, decidi que o melhor é deixar a câmera ligada todo o tempo que estiver pedalando, exceto se não houver interesse mesmo em algum trecho do caminho, daí ter que parar de pedalar para tal operação. Aproveite para se reidratar...

4. Custo baixíssimo. Mesmo se for comprar uma câmera para isso, essas mais comuns do mercado (Sony, Panasonic, Samsung, Fujifilm) custam em torno de 300 a 400 reais. O material não passa de 15,00. E o resultado é amplamente satisfatório.

5. É claro que dessa maneira fica impraticável fazer fotos com a câmera, por ser muito trabalhoso parar, ajustar a câmera e tal. Minha solução é fotografar com o celular (o meu tem câmera de 5 mpx, que considero suficiente).

Espero que gostem da ideia e a executem.

Obrigado pela leitura.