Gosto de cidades pequenas, sempre gostei. Já havia passado diversas vezes por Boa Esperança e entrado uma vez, em minhas viagens anteriores (de carro), mas já há mais de 15 anos. Encontrei a cidade num processo de (pseudo) modernização, onde muitas edificações antigas (casas) são substituídas pelo novo - muito graffiato e vidro nas fachadas.
Com a implantação de algumas indústrias, a cidade cresceu bastante, porém nada exagerado. Conserva muito o bucólico do interior, com cadeiras na calçada ao entardecer, a praça da matriz frequentada por todos os matizes da população. O atendimento e atenção com que se é contemplado ainda é o mesmo da outra visita, a população não mudou muito seu modo de ser.
Para chegar a Boa Esperança, passei por Araraquara, terra de Inácio Loyola Brandão, um de meus autores prediletos. Não entrei na cidade por estar fugindo das grandes, prefiro as cidades menores por estar farto dessas grandes aglomerações humanas. E nessa passagem ao largo da cidade, deparei-me com um ciclista local, o Gabriel, profissional de speed, que me mostrou um atalho na estrada, economizando-me alguns quilômetros de pedaladas. Jovem simpático, acompanhou-me por uns 20 quilômetros, quebrando agradavelmente minha solidão estradeira. Que outros apareçam pelo caminho.
A Prefeitura de Boa Esperança me recebeu de braços abertos. O prefeito Edinho, como é tratado pela população, fez questão de me receber pessoalmente para uma foto oficial, mesmo em meio a um compromisso que o ocupava no momento.
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