quarta-feira, 18 de setembro de 2013

E a cidade de nº 7 é Sertãozinho


Não conhecia Sertãozinho, só de nome e de placa na estrada. Sabia de 2 fatos sobre a cidade:

1. Grande produtora de álcool
2. Tem o time campeão de hóquei sobre patins, por vários anos

Entrocamento rodoviário, tem movimento bastante intenso de caminhões. Grandes indústrias de equipamentos para usinas de álcool. Não fiz contatos na cidade, exceto em uma loja de foto digital onde parei para me informar sobre hospedagem e fui muito bem orientado pela Cristiane, muito solícita, pesquisou, ligou para o hotel e me facilitou a vida.
Aqui no interior as pessoas são bem amáveis e atenciosas com o forasteiro, pelo menos nas cidades de menor porte. Em Ribeirão não há mais esse ambiente. Deve ser por causa do progresso...


Muito bem recebido à entrada da cidade. NSAparecida é a padroeira, vim a saber no dia seguinte.

Hotel de minha pousada. Meio Greyskull, né, mas pessoas amáveis atendem ali.

Na hora de partir a Áquila empacou: não quis saber de enfrentar o toró que caiu repentinamente, quando estávamos no balão da saída para Bebedouro (os curiosos procurem no Maps, ok?) Ficamos mais de 1 hora esperando, meio abrigados em um estacionamento de loja de material de construção (por sorte...). Nesse tempo, com o frio e a fome, quase esgotei meu estoque de barra de cereais - o que viria acontecer na estrada, a caminho de Jaboticabal. A chuva não deu trégua, felizmente reduziu a força e ficou me refrescando..

Isso mesmo, pedalar com chuva moderada ou fraca é um prazer a mais. Apesar da sensação térmica reduzir a temperatura - muito melhor que o sol, que parece que soma a temperatura do ar com a do asfalto - não me cansei em nenhum momento. Subia com certa facilidade e minha velocidade média que estava na faixa de 11 km/h, passou para 21 km/h. Se continuar chovendo, vou chegar ao destino final em 2 meses, hehe...

Mas como tudo é +/-, o lado ruim é secar a roupa. Sim, no singular mesmo, pois não trouxe muita coisa...

Até Jaboticabal, gentes!

3 comentários:

  1. Chuva, sol, recordações de infância... eita que essas viagens estão cada dia melhores! Desejo que consiga viver intensamente todas essas experiências. Adorei a foto da Nossa Senhora Aparecida :)
    e o sr. querendo virar adolescente pra saber tirar auto retrato KKKKKKKKK ri muito!!!
    Divirta-se
    Beijao
    Ju

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  2. César, uma dica que usei em cicloviagem para suas roupas. Eu levei um sabonete bactericida (existem várias marcas) e tomava banho com ele, lavando a seguir as roupas com o mesmo sabonete. A seguir enxaguava abundantemente as roupas e as apertava (não torcia) até tirar o excesso de água. Após fazer isso, antes de me secar, colocava as roupas uma a uma na toalha de banho e apertava um pouco. Depois pendurava para secar, e então me secava com a toalha já um pouco úmida, mas ainda assim funcional.

    Desse modo você consegue estar com a roupa seca e limpa para o dia seguinte. Só não dá certo se estiver muito frio e/ou muito úmido, aí vai ter que vestir roupas úmidas no dia seguinte. O que não é grande problema também, pois se estiver sol elas secarão e se estiver chovendo iriam molhar de qualquer forma.

    Uma cordinha também é algo legal de se levar, pois dá pra improvisar um varal em praticamente qualquer lugar.

    Alessandro

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    Respostas
    1. Olá Alessandro,

      Estou carregando aquelas toalhas esportivas de PVA, por economia de espaço, mas acho que vai funcionar assim mesmo. A cordinha eu trouxe uma, além daquelas com elástico para amarrar cargas, usada por motociclistas.

      Boas suas dicas e fico agradecido por estar acompanhando e auxiliando com ideias.

      Estou em Avaré e só devo sair daqui a uma semana. Vou para Itapetininga via Castello Branco e depois via São Miguel Arcanjo e Sete Barras mesmo. Decidi comprar pelo menos o saco de dormir e... vamos que vamos.

      Abraço.

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