terça-feira, 1 de outubro de 2013

Dia 26 cheguei a São Manuel, marco de 13 cidades visitadas.

Que me perdoem os são-manoelenses, mas a passagem por esta cidade foi-me marcada muito negativamente, não pela cidade em si, mas pela minha escolha errada.

Já havia passado antes, rapidamente pela cidade e tinha uma noção de sua geografia e posição em relação às duas importantes rodovias que a servem: SP-255 e Via Marechal Rondon, esta com 2 pistas, portanto mais confortável ao ciclista. A primeira corta no sentido norte-sul e a Rondon segue para o Oeste. Bem, resolvi entrar no primeiro acesso que encontrei, pelo qual nunca havia passado. E quebrei a cara!

Entrei por um lado da cidade e, meu destino, a Academia da Equipe Miquinho, ficava no outro extremo. E entre esses dois pontos... morros, subidas, aclives, ladeira-acima. Sério, o meu trajeto, de tal maneira arranjado pelo destino, só me contemplou com subidas, raras descidas. E, cansado como estava, tive que atravessar a cidade empurrando a Áquila, pode? Cheguei à academia às 18:30 h e não tinha ninguém, estava fechada. Seu proprietário, o David, só chegaria perto das 19:30 h.
Essa subida era para ser escalada...
Frio e vento. E eu, ali na rua aguardando. Naquele horário, os moradores locais chegavam do trabalho e olhavam para aquela figura num canto com desconfiança, lógico. Me preparei para uma abordagem, talvez até da polícia, o que não aconteceu, felizmente.

E isso foi tudo? Engano. O David, mesmo sendo agradável, não tinha nada além de um cobertor para me oferecer. Tive que dormir no tatame, com toda a roupa disponível inclusive o tênis, para não me congelar. A temperatura, pela manhã era de 7ºC. Lá pelas tantas, quase 2 h da madruga, o Diogo (o de Jahu) chegou e guardou seu carro ali na academia. Foi então que terminei o sono abrigado dentro do carro dele. Ufa! Pela manhã tomei o desjejum na casa do Diogo - bem ali do lado e eu não sabia! e segui viagem. O lado bom é que já estava bem à saída em direção a Avaré que não precisei pedalar muito pelos morros da cidade.


Infelizmente saí de São Manuel bastante contrariado com a experiência muito sofrida. Para não sair revoltado, estava bem próximo da Praça Tonico e Tinoco, filhos da cidade, que tem uma bela homenagem nessa praça. Um dia voltarei, em época de sol para refazer a impressão.


Até a próxima, São Manuel

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