Espírito Santo e São Paulo fizeram recentemente campanha nesse sentido, cada uma pregando uma teoria. No ES defendem que lugar da bicicleta nas ruas é junto ao meio-fio, enquanto que em São Paulo é o contrário, pregam que o ciclista pode (e deve) usar o mesmo espaço que os veículos automotores, pois o Código de Trânsito garante essa possibilidade.
Comigo não, violão! Não confio nunquinha, nos prezados motoristas, que parecem ávidos para levar um troféu para casa: uma bicicleta retorcida e um ciclista no hospital. Claro que essa postura varia muito, e estou exagerando bastante nessa afirmação.
Além do mais não tenho muita experiência em pedalar em cidades normais. Digo isso porque Brasília difere das demais cidades: temos estradas 80% do tempo para circular aqui. O que faz de nosso trânsito um campeão de velocidade (exceto nos pontos de estrangulamento, que aumentam cada dia mais).
Para mim, é suicídio entrar na faixa dos automóveis. |
A maioria das vias aqui são de alta velocidade. |
Eu sempre vou por ciclovias ou MARGENS PEDALÁVEIS das vias.
Ciclovia tem bastante, não na quantidade ideal. E o pedestre sempre presente... |
Não tem ciclovia? Sem problema, vou pela calçada. |
Só para citar algumas: em Ribeirão Preto, parecia que me caçavam nas ruas, fosse grande avenida ou ruas pequenas, de pouco movimento. Já em Itapetininga, o respeito me surpreendeu: em ruas estreitas, onde só cabem um carro estacionado e um movimentando (incrível, estacionar-se numa via assim, mas essa é outra história), os motoristas esperavam pacientemente que o ciclista avançasse, sem aceleradas fortes ou buzinadas para nos apressar. Oh, glória, se esse fosse o comportamento por esse Brasil afora...
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