Do GUARÁ ao CATETINHO
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O mapa. Para os que não conhecem Brasília |
Hoje acordei cedo e resolvi ir mais longe, assim como fiz na terça-feira de carnaval, quando fui até Taguatinga para ir me acostumando com subidas. Aqui no DF a topografia é essencialmente plana, com poucas exceções, somente quando se sai da cidade. O que resulta em frustração para quem pretende pedalar a travessia dos Andes... isso mesmo, para 2015.
Na ida a Taguatinga só aproveitei uma foto, ficaram ruins; fiz uns videos que também não ficaram muito bons...
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Foto péssima. Nem dá para ler TAGUAPARQUE lá no fundo... |
Mas hoje deu pra registrar o passeio. O trânsito aqui em Brasília não é muito selvagem, mas nada tranquilo para se ocupar o mesmo espaço dos carros, ônibus e caminhões. Ainda mais que o trajeto que fiz - Guará ao Catetinho (primeira residência de Juscelino à época da construção de Brasília) -, é feito 80% dele por uma rodovia federal, a BR-050, que corta o DF de norte a sul. E para esquentar mais um pouco, boa parte do trecho que fiz está em obras, estão construindo pistas exclusivas para ônibus para a Copa, incluindo diversos viadutos novos. Um pequeno inferno.
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Disputando o espaço |
O trajeto sai do Guará, passa pelo Núcleo Bandeirante e chega até o Catetinho, que fica a meio caminho da cidade do Gama. Tem 19 a 20 km, sendo 12 de subida, com ganho de quase 200 metros. Uma boa puxada para mim, que foi muito tranquila, bem diferente de quando subia as serras na região dos Tropeiros (Silveiras a Bananal). Naquela ocasião, bastava aparecer um morrinho e eu já descia da bike e empurrava. Tenho em minha defesa o fato de que fiz essa rodovia sob sol tórrido, temperaturas acima de 33 graus, na época. Hoje foi bem diferente, estava nublado todo o tempo, com pouca aparição do sol.
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No caminho passei pela antiga estação ferroviária, a caminho do Nucleo Bandeirante |
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Altimetria do trecho |
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Uma das paradas dos novos ônibus. O trânsito parado... |
Esse passeio foi feito também com a intenção de fazer uma mapeamento de ciclovias no DF. No caminho de ida não percebi que tem uma ciclovia por quase todo o caminho, da qual aproveitei na volta. Mas com um porém: ela não chega a lugar nenhum. O governo daqui (acho que todos, na verdade) ainda está longe de se conscientizar de que ciclovias devem ser feitas pensando na mobilidade urbana. Isso significa:
unir 2 pontos de ordem prática, como ligar uma cidade satélite a outra. Essa por qual passei fica restrita aos condomínios de classe média que existem nessa região. Só isso, apenas uma pista para se "
dar uma voltinha de bicicleta". Assim, quando percebi que estava me afastando do caminho, já tinha pedalado quase 1 km, o qual tive que fazer de volta.
Fim de historinha. Assim vou passando o tempo, difícil de matar. Mas basta ter
"uma rota na cabeça e um guidão na mão".
Até a próxima.
Obrigado pela leitura.
Estatística:
Distância total ida e volta: 45 km
Tempo gasto: 3h 55 min
Média: 11,3 km/h
Método de reidratação: 3 latinhas de skol.
É, subir empurrando não é vergonha alguma, mas vencer pedalando dá o maior orgulho heheheh... tá projetando uma cicloviagem das boas pra 2015 hein? Vai voltar tocando flauta de bambu hein rs. Abraços!
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